Ao assumir o cargo de prefeito, Paulo César Alves Araújo (Paulo Abrão) se declarou orgulhoso em ser o primeiro prefeito nascido em Araputanga e jamais poderia impedir o nascimento de araputanguenses, através dos serviços prestados pelo poder público municipal.
Para ele, o fim do convênio entre a Prefeitura Municipal e o hospital da cidade causou grande transtorno à população e desemprego para algumas famílias. “Desde que assumi percebi uma falência na saúde do nosso município. Temos excelentes profissionais, mas o setor devidamente sem estrutura, sem remédios e sem condições de atender as pessoas", informou.
Paulo Abrão anunciou na tarde de ontem a assinatura de um convênio de parceria entre o município e o Hospital Geral e Maternidade Araputanga. "Novamente o hospital vai atender a população, as crianças vão nascer em Araputanga e estamos com uma politica de gestão voltada para a saúde no intuito de fortalecer os PSF´s, dando maior atenção à saúde básica para que os profissionais tenham condições de atender a população e principalmente manter medicamentos", afirmou.
De acordo com o prefeito, o convênio foi reafirmado com o hospital local graças a medidas de contenção de gastos adotadas, assim que assumiu o cargo. "Fizemos todo um levantamento para não onerar ainda mais o município, não vamos gastar nada a mais e ainda vamos ter as crianças nascendo em nosso município e com a família por perto", frisou.
COMO SERÁ FEITO O ATENDIMENTO NO HOSPITAL
O secretário de Saúde, Jaquison Correia da Cunha esclareceu que o hospital de Araputanga será mais uma referência de
encaminhamento de pacientes, através do poder público. “Não será demanda livre, portanto o paciente não deve procurar diretamente o hospital, através das unidades de saúde do município terá uma senha de regulação e será encaminhado”, explicou que a nova forma de gestão permite a fiscalização e o controle do fluxo.
Jaquison Cunha ressaltou que além do serviço de obstetrícia outros procedimentos também foram incluídos no acordo firmado e serão solicitados conforme a necessidade da população. "A primeira porta de entrada do paciente no hospital é uma unidade de saúde municipal", reafirmou ao destacar que no período noturno o Pronto Atendimento deve ser procurado.
O convênio foi firmado pelo valor de R$ 70 mil mensais.